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quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

(EUA X RUSSIA) Obama desesperado para distanciar Trump de Putin: Diz Analista politico de N.York.

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James Petras, comentarista político com sede em Nova York
A administração do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, está procurando desesperadamente maneiras de impedir que o presidente eleito Donald Trump coopere com a Rússia, diz um analista americano.

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James Petras, comentarista político com sede em Nova York, disse à imprensa na quarta-feira que a recente expansão das sanções dos EUA contra a Rússia visava criar uma "situação conflituosa" antes da inauguração de Trump em 20 de janeiro.

Os laços entre Washington e Moscou ainda mais azedaram depois que o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos classificou na terça-feira várias empresas e indivíduos russos sobre sua suposta conexão com a crise ucraniana e a reunificação de 2014 da península da Criméia com o continente russo.

O Tesouro disse que as sanções foram contra oito infra-estrutura russa, empresas de transporte e construção que têm laços com projetos na e perto da Criméia.

Apesar da animosidade de Obama em relação à Rússia, seu sucessor prometeu cooperação com Moscou em muitos níveis.

Trump deixou claro que trabalharia com o presidente russo Vladimir Putin para resolver questões como o terrorismo.

O empresário de Nova York também rejeitou as afirmações da administração Obama de que a Rússia interveio nas eleições presidenciais de 8 de novembro que levaram à surpreendente vitória de Trump sobre sua rival democrata Hillary Clinton.

"É muito claro que Obama quer terminar seu governo com o estabelecimento de um cenário para mais conflitos com a Rússia e tentando impedir que Donald Trump abra uma reunião mais reconciliadora com o presidente Putin", argumentou Petras.

Petras disse que a medida "desesperadora" de Obama não é provável que suceda e mude o tom de Trump para Moscou, assim como o presidente cessante não mudou a postura de Trump com respeito a China.

"Ele está tentando imitar essa política com a Rússia e não terá sucesso", concluiu o analista.                                                                        
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