Manifestantes romperam o bloqueio policial e subiram o teto do Senado; polícia tenta conter os invasores |
Manifestantes participam de marcha até o Congresso Nacional |
Por volta das 18h, os manifestantes ocuparam o canteiro central em frente ao Congresso e gritavam: "E aí, Dilma, cadê você?". Eles também cantavam o Hino Nacional. Às 18h30, a manifestação começou a ficar tensa. Um pequeno grupo conseguiu passar a barreira policial e subiu a rampa do Congresso, de onde foi tirado à força. Os manifestantes entraram no espelho d’água e ainda tentavam furar o bloqueio. Atingidos por spray de pimenta, eles revidavam com água.
A Marcha do Vinagre, como ficou conhecido o ato, também
protesta contra a PEC 37, que retira o poder de investigação do
Ministério Público, contra o projeto de lei sobre terrorismo, contra a
construção do estádio de Brasília e contra a deterioração do transporte
público e da saúde no Distrito Federal. A página no Facebook tinha mais
de 14 mil confirmações.
Segundo o coronel Gouveia, da PM do DF, 400 homens entre
policiais, cavalaria e Tropa de Choque acompanham o protesto. Ele disse
que acertou com os manifestantes que não haverá fechamento de via e que a
marcha seguirá até o Congresso Nacional. Segundo a polícia, a marcha
reuniu cerca de 1.500 pessoas.Um dos participantes do protesto é o veterinário Rodrigo Montezuma, de 44 anos, também estudante de direito. Ele disse que acompanha a filha, de 21 anos, e foi com ela esta tarde a uma reunião com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
Carvalho abriu diálogo com os manifestantes que participaram do protesto de sábado após a ação da polícia, que atirou balas de borracha e bombas de gás em frente ao Mané Garrincha na estreia do Brasil na Copa das Confederações. “O ministro garantiu que ia ligar para o Agnelo (Queiroz, governador do DF) para moderar na contenção da manifestação de hoje”, afirmou Montezuma.
Ele disse ainda que conversou com a OAB do DF, que prometeu dar um respaldo jurídico caso os manifestantes precisem. No último sábado, foram realizadas 29 detenções e, entre os presos, estavam dez menores de idade. “É um absurdo num país democrático como o Brasil tratar manifestante na bala de borracha. Eu fui falar com o ministro e com a OAB como pai que também participa das manifestações e incentiva a filha a participar”, disse Montezuma. Com informação do Último segundo (iG), do (PORTAL SPNEWS)
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