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segunda-feira, 29 de março de 2010

(ABANDONO) Homem é detido suspeito de abandonar filhos no lixo em São Paulo


Um homem foi detido por volta das 22h de domingo, no centro de São Paulo, suspeito de ter abandonado os filhos no lixo. Policiais encontraram uma menina de apenas dois meses em uma sacola, ao lado de uma caçamba.

Policiais carrregam crianças encontradas no lixo em São Paulo


A Guarda Civil Municipal (GCM) localizou também um menino de 1 ano e 3 meses na rua Carlos Gomes, próximo ao Viaduto Dona Paulínia. Ele estava no colo do catador de papelão Diego Novaes da Silva, de 19 anos.

Segundo a polícia, o pai das crianças, Julio Cesar Martins, de 30 anos, morador de rua, negou o abandono e disse que tinha saído apenas por um momento, para buscar a mãe dos menores.

Silva confirmou a versão do pai e disse que estava tomando conta das crianças por alguns instantes. Martins foi encaminhado ao 1º DP, na Sé, e liberado após assinar um termo circunstanciado por abandono de menor. A mãe, de 17 anos, não foi localizada e as crianças foram encaminhadas ao Conselho Tutelar.

sexta-feira, 26 de março de 2010

(CASO ISABELLA NARDONE) Espero que a justiça seja feita


"Espero que a justiça seja feita". A afirmação é de Ana Carolina de Oliveira, mãe de Isabella Nardoni. Ela não irá ao Fórum de Santana, em São Paulo, para acompanhar o dia decisivo do julgamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados da morte de Isabella.

Segundo Cristina Christo Leite, advogada de defesa de Ana Carolina e assistente de acusação da promotoria, a mãe de Isabella está muito "debilitada".

Ana Carolina ficou isolada durante os quatro dias de julgamento - de segunda-feira a quinta-feira - por pedido de Roberto Podval, advogado de defesa dos Nardoni, que não descartava a possibilidade de fazer uma acareação entre ela e os Nardoni.

Na quinta-feira, pela manhã, ela foi liberada pela Justiça após passar mal. Um psiquiatra fez uma avaliação e o juiz Mauricio Fossen determinou que ela fosse liberada. O iG divulgou com exclusividade, na quarta-feira, que a mãe de Isabella está à beira de uma crise de depressão por causa do confinamento.

Reta final

A sentença do júri deverá ser anunciada na noite desta sexta-feira. O julgamento, que estava previsto para começar às 9h, terá início com o debate entre Roberto Podval, advogado de defesa dos Nardoni, e o promotor Francisco Cembranelli. O primeiro a falar será a acusação. Cada um terá o direito de duas horas e meia para falar. Se a promotoria quiser, poderá usar mais duas horas para réplica, o que automaticamente dará direito à defesa de usar o mesmo tempo para tréplica.

A expectativa é de que seja um debate acirrado. O clima entre defesa e promotoria têm ficado cada vez mais tenso nesses quatro dias de julgamento. Ana Carolina de Oliveira, mãe de Isabella Oliveira, não assistirá ao júri, segundo sua advogada, por esta muito "debilitada". Ela disse, por meio da advogada, que "apesar de não ter tido a oportunidade de acompanhar o júri, espera que a Justiça seja feita"

Jurado

Terminado o debate, os jurados serão questionados pelo juiz se têm condição de julgar o caso ou se querem alguma explicação. Se o júri responder que há condição de julgar o caso, todos passarão à sala secreta e decidirão o destino do casal.

Na sala secreta, eles respoderão "sim" ou "não" para uma série de perguntas do juiz Mauricio Fossen. A resposta é secreta. Responderão primeiro se o crime efetivamente existiu. Depois uma sequência de perguntas, entre elas, se os réus foram os autores daquele crime e se devem ser absolvidos ou não.

O jurado é formado por sete pessoas, sendo que cinco delas nunca tinham participado de um júri. São quatro mulheres e três homens que decidirão na noite desta sexta-feira o destino do casal Nardoni. DO ( ÚLTIMO SEGUNDO)

quinta-feira, 25 de março de 2010

(CASO ISABELLA NARDONE) Madrasta de Isabelle nega acusações e entra em contradição com Alexandre Nardone



Anna Carolina Jatobá negou nesta quinta-feira que tenha matado Isabella Nardoni. Madrasta da menina, ela começou a ser interrogada por volta das 16h30 e entrou em contradição com uma declaração dada por Alexandre Nardoni em seu depoimento, no Fórum de Santana, em São Paulo, onde o casal é julgado. Os dois são acusados da morte da menina.


No depoimento, ela entrou em contradição ao menos uma vez com a fala do marido, feita no mesmo dia, ao descrever como ele notou que Isabella havia caído da janela do apartamento. Antes dela, Nardoni disse que apenas encostou na grade de proteção da janela para ver o que tinha acontecido, diferentemente do que disse a mulher, que afirmou que ele só conseguiu observar o corpo da filha quando colocou a cabeça para fora da grade.

Chorando e com dificuldade para responder algumas perguntas, Anna Carolina Jatobá sensibilizou pelo menos três dos sete jurados que demonstraram pena da madrasta de Isabella.

Durante a primeira fase dos depoimento, o juiz Maurício Fossen pediu que Anna Carolina relatasse como foram os últimos momentos da família com a criança e também a forma como foram feitas as primeiras diligências policiais para a apuração do crime.

Com calça jeans, camisa azul clara e "croch" preto, cabelos presos e sem brincos, Jatobá falava rapidamente e teve de ser interrompida diversas vezes pelo juiz, que pedia para contasse sua versão pausadamente, para que o relato pudesse ser transcrito. Com lenços de papel e um copo de água ao seu lado, ela embargou a voz ao ser indagada pelo juiz sobre sua relação com Isabella. “Ela era como uma filha. Eu cuidava, fazia tudo por ela. Tanto que ela sempre queria falar comigo, não com minha sogra”. Ela disse ainda que Alexandre era sempre amoroso com a filha, que classificou como uma “menina meiga e carinhosa”.

Em sua fala, ela ressaltou que no dia do crime não houve briga com o marido, Alexandre Nardoni, e que tudo parecia normal até o momento em que eles entraram no apartamento com os dois filhos menores. Naquele momento, Isabella já havia sido levada pelo pai ao apartamento. Nardoni voltou para a garagem para buscar a mulher e os filhos e, na volta, encontrou as luzes da cozinha acesas e notaram a ausência da menina.

Jatobá enfatizou a palavra “desespero” quando relatou o que tinha acontecido com Isabella. Disse ter descido descalça para o hall do edifício e que chegou a gritar com o porteiro e com a mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, quando ela chegou ao local. “Eu parecia uma doida”, disse. A acusada relatou ainda que chorou abraçada com Alexandre quando o encontrou, após o crime, na casa de sua sogra.

Anna Carolina destacou também que não havia manchas na camiseta de Alexandre nem fralda no carro que levava a família. Nas investigações, foi apontado que o pai de Isabella tinha marca de vômito na camiseta e que uma fralda foi usada para supostamente estancar o sangue da menina quando ela desceu do carro.

Jatobá criticou o trabalho inicial da polícia para apurar o caso. Disse ter sido pressionada, relatou que foi chamada pejorativamente de “mocinha” e que pelo menos um dos investigadores pediu para que ela ficasse “quietinha”. “Ele foi estúpido, não me deixou chamar meu pai para ir comigo quando disse que precisava fazer umas diligencias”. Quando voltou para o apartamento com os policiais, ela disse ter encontrado ao menos sete pessoas no local, entre investigadores e peritos – um deles, afirmou, colhia sangue no local. “Estavam tomando café no apartamento”.

“A doutora Renata sentou no hack, cruzou as pernas e mandou que eu sentasse. Ela queria que eu falasse se tinha noção do que tinha acontecido. Disseram que ele era psicopata. O Téo [investigador] pegou o celular da minha mão e começou a perguntar quem tinha feito ligações. Perguntavam se eu tinha noção do que era a cadeia e me pressionaram para dizer que eu vi alguma coisa e não fiz nada. E eu respondia: ‘não posso dizer o que não presenciei’. Em uma hora já estavam falando de prisão”.

Ela disse que naquele dia encontrou objetos fora do lugar, como um tamanco que havia deixado na cozinha e foi encontrado em um dos quartos.

De volta à delegacia, disse que sentiu algo estranho e pediu para a família de Alexandre contatar um advogado antes de dar início aos primeiros depoimentos.

Sobre seu relacionamento com Ana Carolina de Oliveira, disse que durante um período conversava sempre com ela pelo MSN, programa de mensagens instantâneas, e que lembrou de apenas uma discussão verbal entre elas. “Ela me infernizava a vida dizendo que o Alexandre mostrava para ela as mensagens de celular que eu escrevia para ele”, disse.

Ela confirmou que, no enterro de Isabella, conversou apenas uma vez com a mãe da menina. Cobrou Ana Carolina dizendo que, no dia do crime, ela nem sequer havia ligado para Isabella.

Jatobá afirmou também que, até o nascimento do primeiro filho, em 2005, brigava sempre com Alexandre. “Brigava por tudo. Ele sempre ficava quieto. Depois que meu filho nasceu eu amadureci”. Ela ressaltou diversas vezes, porém, que eram apenas discussões “normais”.


Alexandre Nardoni acompanha o depoimento da mulher. Durante interrogatório, o pai de Isabella ficou irritado, não respondeu a maioria das perguntas do promotor Francisco Cembranelli, emocionou-se por três vezes e negou que tenha matado a filha. Anna Jatobá, que veste jeans, uma blusa azul claro e sandália, não acompanhou o depoimento de Alexandre.

O casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá é acusado de homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.

(CASO ISABELLA NARDONE) Defesa desiste de acareação entre réus e mãe de Isabella


O advogado Roberto Podval, que defende o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, desistiu de pedir a acareação entre os réus e Ana Carolina de Oliveira, mãe de Isabella Nardoni.

Podval afirmou que somente depois do depoimento da Anna Carolina Jatobá, ainda nesta noite, explicará o motivo de ter desistido da acareação. Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, o juiz Mauricio Fossen ainda não foi informado desta decisão e, portanto, a mãe de Isabella ainda está confinada.

Ana Carolina de Oliveira está incomunicável, no Fórum de Santana, onde é realizado o julgamento, desde segunda-feira. A pedido de Podval, a mãe de Isabella ficou isolada à disposição da Justiça após ter sido interrogada. O iG informou com exclusividade que Ana Carolina está à beira de uma crise de depressão devido ao confinamento.

A decisão da Justiça gerou revolta por parte da avó materna de Isabella, Rosa Cunha Oliveira. Em entrevista à imprensa, ela disse que queriam calar a voz da filha. "Mas a mãe dela está aqui fora para falar", disse.

Podval, que foi considerado insensível pela promotoria, defendeu-se e disse que o promotor Francisco Cembranelli tinha optado em arrolar Ana Carolina como testemunha de acusação e que sabia, com isso, que ela poderia ficar à disposição da Justiça, sem comunicação.

Neste momento, Anna Carolina Jatobá está depondo. Anna Carolina Jatobá negou nesta quinta-feira que tenha matado Isabella Nardoni. Madrasta da menina, ela começou a ser interrogada por volta das 16h30, no Fórum de Santana, em São Paulo.

Pela manhã e durante a tarde, foi a vez de Alexandre Nardoni depor. Durante interrogatório, o pai de Isabella ficou irritado, não respondeu a maioria das perguntas do promotor Francisco Cembranelli, emocionou-se por três vezes e negou que tenha matado a filha. Anna Jatobá, que veste jeans, uma blusa azul claro e sandália, não acompanhou o depoimento de Alexandre.

(CASO ISABELLA NARDONE) "Somos inocentes", diz pai de Isabella




Alexandre Nardoni se emociona e nega, mais uma vez, ter matado a filha Isabella


Alexandre Nardoni, que presta depoimento desde as 10h45 desta quinta-feira sobre a morte de sua filha, Isabella Nardoni, negou mais uma vez que tenha matado a menina. Emocionado, ele disse que "não deseja ao pior inimigo que veja a filha morta". "Somos inocentes e vamos brigar por isso até o resto de nossas vidas". "Era tudo de mais valioso que eu tinha", disse em referência à Isabella.

Clique aqui para ver o infográfico

Anna Carolina Jatobá não acompanha o depoimento de Alexandre. O casal é acusado de ter matado a menina em 29 de março de 2008. Ela foi jogada, segundo o Ministério Público, da janela do apartamento em que Alexandre e Anna Jatobá moravam.

Ele se emocionou, respondendo com voz embargada ao juiz Mauricio Fossen, por três vezes. Em uma delas, quando relatou o momento que viu o corpo da filha no necrotério. Durante o interrogatório, repetiu diversas vezes a palavra "desespero".

"Não tenho palavras para dizer o que senti. Era muito desespero", afirmou ao ser questionado o que sentiu quando viu a filha no jardim do prédio em que morava, após ter sido jogada pela janela do 6º andar. "Quando descemos para socorrer minha filha, deixamos a porta [do apartamento] aberta. Eu, desesperado, gritando. Eu falava: 'olha, filha, calma, calma. Ouvi o coraçãozinho dela muito acelerado. Foi um desespero".

Alexandre relatou como foi o dia em que Isabella morreu. Emocionou-se ao dizer que, durante a tarde, a menina tinha ensinado o irmão a nadar e andado de moto. "Ela se divertiu o dia todo e, depois, vejo ali, falecida".

Ele também negou que tivesse tido alguma discussão no carro. A perícia encontrou, segundo inquérito, marcas de sangue de Isabella no veículo dos Nardoni. Segundo a acusação, as agressões contra a menina começaram no carro.

Sobre não ter prestado socorro à filha, Alexandre afirmou que o morador do 1º andar do prédio disse que seria melhor não mexer na menina. Ele destacou ainda que os bombeiros demoraram cerca de 30 minutos para chegar.

Sobre as brigas com Anna Carolina Jatobá, madrasta de Isabella, ele disse que os dois tinham apenas "brigas normais de casal" e que não eram constantes. "Nos divertíamos muito". Sobre a mãe de Isabella, afirmou que "nunca teve problemas" de relacionamento com ela, provocando um riso irônico do tio e avô paterno de Isabella.

Alexandre ainda disse ter recebido, o que ele definiu como "proposta", do delegado Calixto Calil Filho, do 9º Distrito Policial, para que ele assinasse um termo no qual assumiria o homicídio culposo e tiraria a Anna Jatobá do caso.

Fase decisiva

O julgamento entra em uma fase decisiva com o interrogatório dos réus. Após terem sido ouvidas as testemunhas de acusação e defesa, o jurado tem a chance de conhecer a versão dos réus para o crime.

Alexandre, que veste uma camiseta polo branca, jeans e tênis preto, é o primeiro a prestar depoimento por pedido da defesa. A promotoria não fez objeção.

Mãe de Isabella isolada

Não está descartada a possibilidade de acareação entre Ana Carolina de Oliveira, mãe de Isabella, e os Nardoni. Por pedido de Roberto Podval, advogado de defesa dos Nardoni, Ana Carolina continua isolada à disposição da Justiça.

Na quarta-feira, Podval - que liberou oito testemunhas arroladas por ele mesmo - chegou a dispensar Ana Carolina, mas voltou atrás.

O iG informou com exclusividade que Ana Carolina está à beira de uma crise de depressão devido ao confinamento. A avó paterna de Isabella assiste, pela primeira vez, ao julgamento nesta quinta-feira. A avó materna, que não iria ao fórum hoje, chegou por volta das 10h40.


AE

Homem dorme em frente ao fórum para conseguir senha



Fila para ver o júri

Com o depoimento dos Nardoni, o movimento em frente ao fórum já é duas vezes maior comparado com os outros dias. Desde a noite de quarta-feira, pessoas já aguardavam na fila para conseguir uma senha e assistir à versão do casal para a morte de Isabella. Um pequeno tumulto foi registrado.

Diferentemente dos outros dias, Podval entrou nesta quinta-feira pela porta lateral do prédio. Ontem, ele foi vaiado e agredido por populares que estavam em frente ao fórum.

O casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá é acusado de homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.

quarta-feira, 24 de março de 2010

(CASO ISABELLA NARDONE) Mãe de Isabella segue retida para possível acareação com casal Nardoni

O Tribunal Justiça de São Paulo (TJ-SP) informou que os advogados de defesa de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá pediram uma acareação entre a mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, e os réus. Ana Oliveira é testemunha do caso, prestou depoimento na segunda-feira e está retida no Fórum de Santana por pedido da defesa do casal. Conforme apurou o iG, no confinamento, a mãe de Isabella apresenta sintomas de estresse pós-traumático.
CLIQUE PARA VER O INFOGRÁFICO
O pedido de acareação foi analisado pelo juiz Maurício Fossen, que a principio negou. Daí a informação divulgada de que Ana Carolina seria dispensada. Mas após consultar a Constituição, Maurício Fossen voltou atrás e decidiu que a defesa tem direito a pedir essa acareação. Segundo o juiz, se for necessária ela acontecerá.

Hoje, a perita do Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo Rosângela Monteiro, que depôs no julgamento, afirmou que o homem que serviu de modelo para que o IC fizesse o teste para a perícia do caso era muito parecido fisicamente com o pai da vítima. A perita foi questionada com insistência pelo advogado de defesa dos réus, Roberto Podval, sobre a consistência dos indícios colhidos no local do crime.

O modelo foi usado em experimento do IC para verificar como teriam sido produzidas marcas de poeira na camiseta que Alexandre usava na noite do assassinato. Rosângela afirmou que, com o uso de um modelo de mesma altura e peso do réu, concluiu que as marcas foram deixadas pela pressão do corpo dele contra a tela de proteção da janela por onde a menina foi jogada.

Quando o advogado de defesa dos réus perguntou a Rosângela se o resultado no teste do IC seria o mesmo se o modelo tivesse ombros de largura diferente aos de Alexandre, a perita disse que o IC escolheu para a simulação um homem semelhante ao réu para não comprometer o resultado.

"Agora, observando o réu de perto, vejo que ele guarda bastante semelhança com o modelo, inclusive na ossatura", disse a perita. "Na época, eu não tinha visto Alexandre de perto." A fala de Rosângela provocou um burburinho e alguns risos na plateia. O réu levantou a cabeça e olhou para o público com expressão de estranhamento.

Rosângela reiterou à defesa que o local do crime foi preservado pela Polícia Militar (PM), que os testes periciais foram feitos com rigor e que havia sangue de Isabella na cadeirinha de bebê do carro de Alexandre Nardoni.

Podval foi interrompido pelo juiz Maurício Fossen quatro vezes. Três delas por perguntar a testemunha questões já respondidas durante o depoimento e uma por estar levantando hipóteses sobre o laudo pericial.

A delegada Renata Pontes estava desde ontem à disposição no Fórum e foi dispensada hoje, pouco antes das 17h, pela defesa.

DO (ÚLTIMO SEGUNDO)